Instituto Federal Farroupilha

A egressa do Curso Superior de Tecnologia em Alimentos do IFFar – Campus Santo Augusto, Juliele Ilone Dambros está fazendo Doutorado sanduiche no Instituto Nacional Politécnico de Toulouse na França no laboratório de Genômica e Biotecnologia de Frutas, sediado no renomado Instituto Agronômico Francês INRA, sob orientação do pesquisador Mondher Bouzayen.

Juliele, que está na fase final do Doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal de Pelotas – UFPEL, na área de ciência e tecnologia de frutos e hortaliças, ficará na França até o final do ano, quando voltará ao Brasil para defender sua tese.

A estudante está desenvolvendo estudos de transformação genética na planta do tomateiro, visando a expressão e silenciamento de genes de interesse agronômico, inclusive adotando a inovadora técnica de edição gênica CRISPR/Cas9. O estudo tem por objetivo o entendimento da ação de genes possíveis causadores da desordem fisiológica denominada farinosidade, muito comum em maçãs e pêssegos.

Após a conclusão do doutorado, Juliele pretende fazer concursos para ser professora ou trabalhar com pesquisa em alguma grande empresa de alimentos, que disponibilize essa área. “Também seria legal fazer um pós-doutorado em um país de língua inglesa para poder aprimorar, além do conhecimento, a fluência no idioma”, destaca a estudante.

Para Juliele foi um prazer ter feito parte do IFFarroupilha: “Muito do que conquistei até hoje foi devido ao conhecimento e apoio dados pelo instituto e principalmente pelos professores. Espero que meu exemplo possa motivar muito mais jovens estudantes a tentar esse tipo de experiência, que é única e que vale muito a pena”!.

Não é novidade para os alunos do professor de Língua Portuguesa, Língua Espanhola e Literatura do IFFar – Campus Santo Augusto, Edevandro Sabino a presença de músicas nas aulas. Segundo ele, a música desenvolve habilidades, curiosidade, imaginação, estimula o aluno a observar, questionar e investigar e, além disso, propicia o entendimento de todo o processo de construção do conhecimento de forma descontraída.

No início do ano Edevandro realizou um trabalho com os alunos do 1º ano do Curso Técnico em Administração integrado ao ensino médio. A proposta apresentada para a turma consistia em reescrever a famosa história da música Eduardo e Mônica contada em versos pela Banda, Legião Urbana.

Conforme Edevandro, durante a produção desse trabalho foram destacados os elementos da narrativa como: Narrador, tempo, espaço, personagens entre outros. Além disso, também foi oferecida a oportunidade para que os alunos pudessem mostrar toda a sua criatividade, dando para essa conhecida história, outros desfechos tão interessantes quanto o original.

O professor acredita que a música facilita o processo de aprendizagem, como instrumento para tornar a escola um lugar mais alegre e receptivo. “Atividades com música permitem aos alunos conhecer melhor a si mesmo e também a comunicação com o outro, contribuindo de maneira facilitadora de descontração, como reforço no desenvolvimento linguístico e socioafetivo do aluno”, destaca Edevandro.

Outra atividade interessante foi desenvolvida pelo professor na mesma turma, a produção de pequenas histórias em quadrinhos recontando o descobrimento do Brasil, baseados na Carta de Pero Vaz de Caminha. Com esse trabalho foi possível desenvolver dois conteúdos em uma mesma atividade, a literatura e o gênero textual.

Para Edevandro, a leitura da Carta de Caminha, por se tratar de um texto antigo e denso muitas vezes se torna algo cansativo para os estudantes e atividade foi a maneira encontrada para deixar o conteúdo mais atrativo. A atividade foi realizada em grupos, os estudantes se envolveram com a proposta e cada grupo retratou um trecho aleatório da Carta. Foi gratificante acompanhar o engajamento da turma, que além de estudar um conteúdo que contribui para o desenvolvimento e conhecimento cultural, ainda se divertiram com a atividade, afirma o professor.

Os trabalhos sobre a música Eduardo e Mônica e as Histórias em Quadrinhos sobre o descobrimento do Brasil foram expostos em um painel no hall de entrada do Campus. A exposição foi produzida pela produtora cultural da instituição, Stela Paris, e tem atraído à atenção de alunos e servidores que por ali passam.

​A professora do IFFar - Campus Santo Augusto, Mariléia Gollo de Moraes, teve um artigo publicado como capítulo no livro “A Educação a Distância e as Tecnologias Digitais: cenários e perspectivas”.

O artigo, “A Alfabetização digital na modalidade EaD: intervenções pedagógicas na sala de aula virtual para uma aprendizagem significativa”, é fruto do trabalho de conclusão da professora no curso de Especialização em Educação a Distância com Habilitação em Tecnologias Educacionais, oferecido pelo Instituto Federal do Paraná tendo como orientador o professor Dr. Eduardo Fofonca.

O livro, organizado pelo professor Eduardo Fofonca, será lançado no Congresso Nacional de Educação EDUCERE - XIII que ocorrerá na PUC – PR, entre os dias 28 a 31 de agosto, com o objetivo de promover reflexões sobre formação, prática e pesquisa educacionais em um contexto globalizado, diversificado e de forte demanda social. 

Aves, aranhas e insetos diferentes, rã, cobras, lagartos, gambá e até um ouriço!!! Esses são apenas alguns dos bichos que deram as caras pelo IFFar - Campus Santo Augusto nestes 10 anos de atividades da instituição.
A maioria deles foi encontrada durante o trabalho no setor de agrárias, pelo técnico em agropecuária Evandro V. Steffen (Sasha), um dos primeiros servidores do Campus e o que tem mais tempo “de casa” nesta instituição. Ao encontrar essas espécies, ele sempre fez questão de dar uma voltinha com elas pelo e também de garantir um click de cada uma antes de soltá-las na mata junto ao instituto, onde outros bichos vivem ou surgem eventualmente, como os tucanos, por exemplo, que de vez em quando vêm alegrar o ambiente com suas cores vibrantes e seu som característico. 
Na verdade, devemos a esses bichinhos todo o respeito, principalmente porque fomos nós que “invadimos” o habitat deles; eles merecem viver em paz e ser admirados por todos. (Texto e fotos: Stela Paris/ Foto lagarto maior: Verlaine Gerlach/ Foto caninana: Léo Bahry Escobar).