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O Diretor Geral Pró Tempore do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha – Campus Santo Ângelo, no uso de suas atribuições legais que lhe são conferidas pela legislação vigente, FAZ SABER, aos interessados, que foram homologadas as seguintes inscrições:

Nesta terça-feira (02/02) às 13h, acompanhe AO VIVO o Informativo do IFFar SAN no seu rádio (98.5 FM), celular ou computador, através da RADIOCOM Santo Ângelo.

Os programas seguem sendo gravados à distância, devido a pandemia de COVID-19, com toda a qualidade e cuidados necessários.

Assuntos de hoje:
- Informes gerais de atividades da instituição
- Momento Agro
- Momento Clima
- NUGEA: Animais peçonhentos e venenosos

Convidados(as):
Luis Henrique Loose e Letiane Nascimento da Ponte

Como ouvir? Através do rádio (98.5 FM) ou pela Internet, no link: www.radiocomsantoangelo.com
e hoje também pelas nossas redes sociais

Contamos com a sua audiência!

Apresentação: Adilson Morais

Arte, mixagem de áudio e texto: Samuel Müller Forrati (ASCOM).

02.02.21 Informativo IFFar SAN

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Plano anual de contratações - 2021

O Campus Santo Ângelo do Instituto Federal Farroupilha, em conformidade com a Instrução Normativa ME nº 1, de 10 de janeiro de 2019, apresenta o Plano Anual de Contratações (PAC) para o exercício de 2021.

O Colégio de Dirigentes do IFFar (Codir) realizou a 2ª Reunião Ordinária na última quarta-feira (27). Entre as pautas estavam o início do semestre 2021, cerimônias de colação de grau, diplomação e certificação, e propostas da Proen e do Caen para o encerramento do ano letivo 2020.

2º Reunião Ordiário do Codir

Seguindo parecer do Comitê Institucional de Emergência do IFFar (CIE), o primeiro semestre letivo de 2021 do IFFar vai começar de forma remota. De acordo com a reitora eleita do IFFar, professora Nídia Heringer, a decisão do CIE se deu pelo entendimento de que a Pandemia de Covid-19 ainda está em alta no estado e que há condições de se realizar as atividades de forma remota.

A atual reitora do IFFar, professora Carla Jardim, disse que o Governo Federal trouxe a possibilidade, através de portaria, de que as atividades letivas continuem a se dar de forma remota caso a pandemia perdure. Carla Jardim também falou sobre a possibilidade de se fazer um ato ad referendum garantindo as atividades letivas não presenciais na próxima reunião do Conselho Superior do IFFar.

O primeiro semestre letivo do IFFar inicia no dia 5 de abril e se encerra no dia 31 de julho.

O IFFar também trabalha na produção de um orçamento para licitação de limpeza, sanitização e atualização tecnológica visando um possível retorno às atividades presenciais.

Pró-reitoria de Ensino apresenta propostas de encerramento do ano letivo 2020

Durante a 2ª Reunião Ordinária do Codir, a Pró-reitoria de Ensino do IFFar (Proen) apresentou dois relatórios de acompanhamento do ensino remoto na instituição. Um deles abordou a organização didático-pedagógica do IFFar no período da Pandemia de Covid-19, mostrando também as atividades que foram suspensas.

Este relatório apresentou dados parciais em relação ao desenvolvimento de atividades remotas a partir de 3 de agosto de 2020. De acordo com o documento, a parada ocorrida entre maio e julho do ano passado foi fundamental para a reorganização das atividades, adaptando-as às condições impostas pelo ensino remoto. O relatório destaca a oferta dos componentes curriculares por blocos ou ciclos de disciplinas, realizada principalmente pelos cursos técnicos e pelas licenciaturas, o que reduziu a sobrecarga de trabalho de alunos e professores. O documento também demonstrou uma maior aproximação entre a comunidade acadêmica por meio do uso intensificado de tecnologias.

O segundo relatório fez uma análise quantitativa da participação dos estudantes do IFFar no ensino remoto, fazendo recortes por organização didática (ciclo, bloco ou regular), por campus e por nível de ensino. Assim como o primeiro relatório, este também demonstrou a efetividade da organização dos componentes curriculares em blocos ou ciclos. Os cursos técnicos integrados que utilizaram esta forma de organização obtiveram maior participação dos alunos.

Os dados gerados pelos dois relatórios serviram de subsídio às propostas para o encerramento do ano letivo 2020 e para o início do próximo. Foram apresentadas três propostas ao Codir, duas elaboradas pela Proen e outra pelo Comitê Assessor de Ensino (Caen). De acordo com o pró-reitor de Ensino do IFFar, Renato Coutinho, estas propostas têm como objetivo adequar as ações do IFFar ao parecer 19/2020 do Conselho Nacional de Educação.

Após ouvir as propostas, o Codir decidiu que será realizada uma live nesta sexta-feira (29), às 10h, para apresentar as propostas à comunidade acadêmica. A live poderá ser acompanhada a partir deste link.

As escolhas dos campi serão apresentadas nas próximas reuniões do Caen (4/2) e do Codir (5/2).

Instrução Normativa vai orientar realização de cerimônias durante a Pandemia

Uma proposta de Instrução Normativa (IN) para orientar a realização de cerimônias de colação de grau, diplomação e certificação por meio de webconferência foi apresentada na reunião do Codir. A ideia da IN é possibilitar a todos os campi do IFFar a realização dessas cerimônias de forma online.

O documento detalha instruções e normas para a realização destes eventos. Também estão previstas ações no caso de alunos que não tenham acesso a internet.

De acordo com a proposta, as formaturas deverão ser realizadas até uma semana após o término do 2º semestre letivo de 2020.

Codir - O Colégio de Dirigentes (Codir) é um órgão consultivo de apoio ao processo decisório do IFFar, ocupa-se de matéria administrativa, econômica, orçamentária e financeira e sobre relações sociais, de trabalho e de vivência, em conformidade com a programação anual de trabalho e com as diretrizes orçamentárias da instituição. Informações completas sobre o órgão, incluindo atas e calendário de reuniões estão disponíveis neste link.

Secom

Os acadêmicos do IV Semestre, do Curso Superior de Licenciatura em Computação, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFar) do Campus Santo Ângelo, participaram, recentemente, de uma Live para conhecer e compreender a temática: Currículo Integrado.

A ação resulta de uma proposta da disciplina de Didática, Currículo e Organização do Trabalho Pedagógico, do Curso Superior de Licenciatura em Computação, que desenvolve estudos a respeito da cultura, do currículo e da prática escolar, na formação de profissionais da educação.

Tratou-se de um momento ímpar, que oportunizou aos acadêmicos conhecer as principais concepções construídas neste campo, bem como, os projetos que envolvem a dinâmica do currículo integrado, nos Cursos Técnicos Integrados da instituição.   

Participaram da ação, como palestrantes, as professoras Adriana T. Kemp e Maria Aparecida Paranhos, que gentilmente aceitaram o convite e realizaram uma produtiva interlocução com os estudantes. A docente Eliane Felden, promoveu e coordenou a prática formativa.

28.01.21 Licenciatura

Imagens: Professora, Acadêmicos da LC Edson e Guilherme

Texto: Professora Eliane Felden

A estigmatização das doenças mentais na sociedade brasileira foi tema da redação do Enem neste ano, chamando ainda mais a atenção para um problema que persiste ao longo dos anos. Em janeiro, como forma de conscientizar sobre esse assunto, é realizada a campanha do Janeiro Branco, um convite para que a sociedade reflita sobre a importância dos cuidados com a saúde mental. No IFFar, existem diversos profissionais que atentam para o bem-estar emocional da comunidade acadêmica. Uma iniciativa colocada em prática desde o início da pandemia foi a criação de um Comitê de Saúde Mental e Qualidade de Vida, formado por psicólogos, educadores, educadores físicos, entre outros, com o objetivo de promover ações que favoreçam a saúde mental de estudantes e servidores. O IFFar disponibiliza, por meio de sua equipe de psicólogos, atendimento psicológico a distância para a comunidade acadêmica durante esse período de distanciamento social, um contexto de incertezas e adaptações para muitas famílias.

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Para falar sobre esse tema e abrir espaço para uma discussão cada vez mais importante na sociedade brasileira, o IFFar entrevistou a psicóloga e mestre em Psicologia Social e Institucional pela UFRGS, Luciana Fossi.

Confira a entrevista abaixo:

1. Como podemos caracterizar a estigmatização? Que atitudes/sentimentos caracterizam esse processo?

Podemos considerar a estigmatização como um estatuto de verdade, produzida socialmente, acerca de determinados grupos de pessoas com alguma característica em comum. Dentre estes grupos, encontram-se as pessoas que possuem doenças mentais, que historicamente foram segregadas da sociedade em manicômios. Outros grupos que historicamente foram segregados, como pessoas com hanseníase, apenados, negros e a população indígena, também são estigmatizados de algum modo. 

2. O que leva um determinado grupo social a estigmatizar outro grupo? É um comportamento culturalmente construído?

O estigma é construído socialmente, não apenas por grupos sociais, mas por instituições, que de algum modo respondem a uma espécie de “demanda” da sociedade em excluir determinados grupos. Por exemplo, no Brasil, temos a lei da Reforma Psiquiátrica desde 2001, que estabelece a extinção dos manicômios. Por outro lado, vemos atualmente um aumento expressivo de clínicas de desintoxicação, comunidades ou fazendas terapêuticas para internação de usuários de drogas. Tais instituições, em sua maioria, estabelecem como condição de tratamento o isolamento da sociedade - às vezes, sendo indicada a permanência de um ano para o tratamento ser considerado “completo”. Sendo assim, estas instituições também servem para que a sociedade possa encaminhar sujeitos que causem algum tipo de risco ou perturbação da ordem, respondendo a uma demanda higienista. 

3. Quais são os efeitos/consequências para quem é estigmatizado? No caso das pessoas com doenças mentais, pode haver um agravamento do seu estado de saúde?

A Reforma Psiquiátrica preconiza o tratamento no território, próximo do local de residência onde o sujeito possui seus vínculos e laços afetivos. É através desse cuidado em rede, em ambiente aberto, que uma pessoa com doença mental pode construir outros sentidos para sua existência. Na perspectiva antimanicomial, compreendemos que a liberdade é terapêutica e que é no tecido social que se produz cuidado. Neste período de pandemia, todos nós tivemos a oportunidade de experimentar os malefícios do isolamento, o que nos ajuda a compreender que isolar não é cuidar. A estigmatização da doença mental – aliás, prefiro usar a expressão sofrimento psíquico, pois tira a centralidade de uma lógica sustentada em diagnósticos - pode dificultar o acesso das pessoas aos serviços de saúde mental, sob o argumento de que “psicólogo ou psiquiatra é coisa de louco”, o que prejudica medidas de prevenção de quadros mais graves. Além disso, estigma sempre vem carregado de exclusão e preconceito, o que inevitavelmente irá produzir mais sofrimento aos sujeitos. 

4. Quais são as razões pelas quais as doenças mentais ainda são estigmatizadas na sociedade brasileira? Por que ainda há tanto tabu para se falar sobre esse assunto e como isso pode impactar no diagnóstico e no tratamento das pessoas com algum tipo de sofrimento mental?

Certamente, o fato de não termos fechados todos os manicômios do país e realizado a substituição deles por serviços de caráter aberto e territorial, bem como a realização de internação apenas em hospitais gerais para as situações agudas, faz com que esse imaginário do manicômio ainda exista na sociedade. Recorrentemente no meu trabalho, como coordenadora de saúde mental no município de Dois Irmãos, preciso explicar para alguns familiares que não existem instituições onde as pessoas fiquem internadas para o resto de sua vida por não se “ajustarem” às regras da sociedade. Contudo, ainda existem pessoas residindo nestes locais, pessoas que estão há décadas institucionalizadas, sem liberdade e dignidade. Retomar o processo de desinstitucionalização dessas pessoas e realizar o fechamento dos manicômios iriam fazer com que a população entendesse que o lugar da pessoa com sofrimento psíquico é perto de sua casa, de sua família, em sua comunidade. Parte do tabu em lidar com o tema tem ancoragem no assombro da possibilidade de ser internado em um manicômio. Sendo assim, muitas pessoas se calam e negam o seu sofrimento por reconhecerem apenas o manicômio como lugar para quem tem problemas de saúde mental. O manicômio é lugar de segregação, historicamente só produziu sofrimento, é preciso superar essa lógica com a execução do que está previsto na lei da Reforma Psiquiátrica.

5. Quais são as principais doenças mentais que acometem a população brasileira atualmente? Ainda há uma resistência grande de certas pessoas em procurarem ajuda nestes casos? 

As principais queixas se dividem entre sintomas de quadros depressivos e de quadros ansiosos. O agravamento dos sintomas a ponto de se tornarem doença diagnosticada muito tem a ver com o contexto e as condições de vida da população. Vimos na pandemia um agravamento da saúde mental na população em geral. Situações de desemprego, falta de acesso à renda, moradia e alimentação de qualidade interferem diretamente na saúde mental da população. Muitas vezes, diante de pessoas com condições absolutamente precárias de vida, me ponho a pensar: romper com a realidade através de um “surto” é a única escapatória para a pessoa não ter que lidar com o que lhe falta, com a fome, com as violências. Muitas vezes, as pessoas não acessam os serviços por não saberem que eles existem, que fazem parte do Sistema Único de Saúde. Outras vezes, não acessam pelo preconceito do estigma já debatido aqui ou ainda, em outros casos, não acessam por estarem em situação de grave sofrimento a tal ponto de não conseguirem buscar ajuda - nestes casos, é comum que vizinhos, amigos, agentes de saúde, entre outros, acessem o serviço de saúde relatando a situação do usuário. É importante ressaltar que, nos Centros de Atenção Psicossocial, não apenas as pessoas acessam o serviço; em situações de gravidade, é o serviço que vai até as pessoas.

6. De que forma é possível diminuir o estigma em torno das doenças mentais no país e contribuir para a conscientização da população em torno desse tema? 

São muitas as possibilidades de conscientizar a população sobre este tema. Por exemplo, a redação do Enem contemplar esta temática traz o debate para a mídia, faz com que possamos conversar com diversos setores da sociedade sobre o tema. Campanhas sobre o cuidado com a saúde mental e a divulgação dos serviços para a população são fatores fundamentais para que este debate se mantenha vivo e para que se reduzam os efeitos da segregação histórica das pessoas em sofrimento psíquico.

Secom

Estão abertas as inscrições para o curso de extensão online “Sistemas agroflorestais: teoria e potencialidades”.

Toda pessoa interessada em conhecer algumas potencialidades de desenvolvimento da agricultura de base agroecológica relacionada aos sistemas agroflorestais está convidada a inscrever-se no curso.

O curso iniciará no dia 08 de fevereiro de 2021, com duração total de 20 horas. Por ser um curso online, o participante poderá realizar as atividades de acordo com a sua disponibilidade de tempo dentro do prazo de 3 semanas!  

No tópico ‘Teoria’, o participante terá acesso a informações conceituais e exemplos práticos sobre sistemas agroflorestais e sucessão ecológica. E, em ‘Potencialidades’, o participante é convidado a conhecer as possibilidades de geração de renda com a produção de polpas e óleos essenciais, bem como a estruturação de viveiros.

Interessado(a)? 

Acesse o link: http://bit.ly/cursosistagro e faça a sua inscrição! (LINK ALTERADO)

 
**Perguntas frequentes **
 
> Como faço o meu cadastro?
Clique em Ainda não possuo cadastro! e cadastre-se!
 
> Como faço minha inscrição no curso? 
Após realizar o cadastro (leia o tópico acima), você deverá acessar a área pública do SIGAA (https://sig.iffarroupilha.edu.br/sigaa/public/extensao/loginCursosEventosExtensao.jsf) com o seu e-mail e senha cadastrados, clicar em "Cursos e eventos abertos" (na aba lateral esquerda) e clicar na seta verde (após o nome do curso, à direita da tela).
 
> Já me inscrevi! E agora?!?
Você receberá um e-mail com instruções em seguida.
 
> Dúvidas?
Contate Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

28.01.21 Agroflorestas

 

Texto: Ângela Pawlowski

Nesta terça-feira (26/01) às 13h, acompanhe AO VIVO o Informativo do IFFar SAN no seu rádio (98.5 FM), celular ou computador, através da RADIOCOM Santo Ângelo.

Os programas seguem sendo gravados à distância, devido a pandemia de COVID-19, com toda a qualidade e cuidados necessários.

Assuntos de hoje:
- Curso de Extensão online “Sistemas agroflorestais: teoria e potencialidades”
- Momento Agro: Qualidade do leite
- Processo Seletivo 2021: Curso Técnico Subsequente em Enfermagem
- Momento Cultural: Vida de Cabelos Brancos (Nilton Ferreira)

Convidados(as):
Daniela Buzatti, Claudia Aparecida de Lima, Gabrielle Lübeck Andrade e Anthony Somavila

Como ouvir? Através do rádio (98.5 FM) ou pela Internet, no link: www.radiocomsantoangelo.com
e hoje também pelas nossas redes sociais

Contamos com a sua audiência!

Apresentação: Adilson Morais

Arte, mixagem de áudio e texto: Samuel Müller Forrati (ASCOM).

 

26.01.21 Informativo IFFar SAN2

Os cursos subsequentes do IFFar são para quem já concluiu o Ensino Médio, ou conclui até a data da confirmação de vaga. A seleção neste ano será por sorteio eletrônico.

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Estão abertas, até 1º de fevereiro de 2021, as inscrições para o Processo Seletivo dos Cursos Técnicos Subsequentes do IFFar. 

São ofertadas 705 vagas, sendo 525 em cursos presenciais e 180 em cursos a distância. As inscrições, assim como os cursos, são gratuitas.

Confira:

Navegue nas abas para saber mais.

Navegue nas abas para saber mais:

Navegue nas abas para saber mais:

Vai participar de algum processo seletivo do IFFar e tem dúvidas sobre a reserva de vagas pelas cotas? Apresentamos as 5 dúvidas mais frequentes sobre esse assunto para te ajudar!

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Foto: o processo seletivo para os cursos técnicos subsequentes está com inscrições abertas até 1º de fevereiro. Confira.

1) Quem tem direito a cotas nos processos seletivos dos cursos técnicos e de graduação do IFFar?

No IFFar, 60% das vagas são reservadas para estudantes provenientes de escolas públicas. Essas são divididas conforme o grau de vulnerabilidade (da/o candidata/o mais vulnerável a/ao menos vulnerável), de acordo com a definição da Lei nº 12.711/2012. Os percentuais são definidos pelas estatísticas do IBGE de cada unidade da federação e há cotas para estudantes de baixa renda, preta/o(s), parda/o(s), indígena(s) e pessoa(s) com deficiência. 

Além disso, no IFFar há uma cota especial de 5% das vagas reservadas para estudantes com deficiência sem vínculo com escolas públicas. Se você quiser saber mais, acesse a Política de Ações Afirmativas do IFFar (Resolução Consup nº 29/2019).

2) Quem tem direito a cotas nos processos seletivos dos cursos de pós-graduação do IFFar?

Nos cursos de nível superior de pós-graduação, as cotas não são vinculadas a escola pública ou a percentuais do IBGE. Aliás, elas ainda não são uma obrigatoriedade legal. Assim, no IFFar, as cotas na pós-graduação têm um número pré-definido: 1 vaga para preta/o ou parda/o, 1 vaga para indígena e 1 vaga para pessoa com deficiência. Se você quiser saber mais, acesse a Política de Ações Afirmativas do IFFar (Resolução Consup nº 29/2019).

3) O que é autodeclaração étnico-racial?

A autodeclaração é um documento assinado pela(o) participante de um processo seletivo, reconhecendo-se e, principalmente, afirmando-se como parte de um grupo étnico-racial que tem direito a reserva de vagas.
Segundo a Lei nº 12.711/2012, o instrumento é destinado a candidata/o(s) preta/o(s), parda/o(s) e indígena(s) que queira(m) concorrer às vagas reservadas pelos programas e políticas de ações afirmativas das instituições públicas federais.

Aqui no IFFar, a/o candidata/o (e sua/seu responsável legal, se menor) que deseja pleitear uma vaga como estudante nas cotas para preta/o, parda/o ou indígena deve afirmar seu pertencimento étnico-racial, assinando esse documento (de acordo com o previsto no Edital) e comprometendo-se com a sua veracidade.

4) Se sou neta/o de negra/o(s), por exemplo, tenho direito de me autodeclarar preta/o ou parda/o?

As cotas raciais são reservadas de acordo com a Lei nº 12.711/2012, utilizando os números do IBGE para definição no número de vagas para as cotas. Para as cotas raciais, o IBGE classifica os dados da população por “cor de pele”, utilizando cinco alternativas como resposta: BRANCA, PRETA, PARDA, AMARELA e INDÍGENA. O IBGE também utiliza a autodeclaração com presunção de verdade, assim, agrupando os autodeclarados pretos e pardos como negros.

A lei brasileira estabelece que as cotas para Pretos e Pardos obedeçam exclusivamente ao critério fenotípico. Fenótipo são as características externas de cada pessoa. O fenótipo para Negros (Pretos e Pardos) deve apresentar características de grupos étnicos Africanos ou Afro-brasileiros, como: cor da pele, cabelo, forma dos lábios e nariz, entre outras características físicas.

Os pretos apresentam mais características do grupo de negros e os pardos possuem menos características desse grupo, por conta da miscigenação. Assim, se você for descendente, mas não apresenta fenótipo - ou seja, características físicas - você não é público-alvo das cotas raciais.

O IFFar, assim como outras instituições públicas e privadas, possui o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas, NEABI, que fomenta estas discussões com a comunidade interna e externa dos campi.

5) E se ocorrerem fraudes nas cotas?

Lembramos que é responsabilidade da/o candidata/o refletir a respeito do seu direito (ou não) a concorrer pela reserva de vagas. Nos processos seletivos de estudantes do IFFar, trabalhamos com a presunção de veracidade das autodeclarações.

No entanto, temos a responsabilidade de monitorar o uso das cotas. Por essa razão, o Conselho Superior do IFFar deliberou por realizar a verificação das autodeclarações apenas em caso de denúncia de suspeita de fraude. Ou seja, caso haja uma denúncia formal à Ouvidoria do IFFar, com materialidade, constitui-se uma comissão específica de heteroidentificação, que realizam uma entrevista com a/o candidata/o.

Esses procedimentos estão dispostos na Resolução Consup Nº 52/2020. Tais denúncias podem ocorrer a qualquer tempo, podendo resultar em perda da vaga e responsabilização legal dos envolvidos.

Ainda com dúvidas?

Nesta página você encontra o detalhamento completo das cotas (cursos técnicos e de graduação) e um fluxograma (imagem e pdf interativo) para te ajudar a descobrir em qual você se encaixa.

Caso ainda tenha dúvidas, consulte a Comissão de Processos Seletivos do IFFar por e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Secom 

 
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