IFFar aposta na integração dos campi para consolidar cultura de internacionalização
Há momentos em que aprender exige atravessar fronteiras, não apenas as geográficas, mas também as científicas, culturais e linguísticas. No 3º Encontro de Internacionalização do IFFar, servidores se reuniram para compartilhar práticas, ouvir novas perspectivas e exercitar esse movimento de olhar o mundo para além do cotidiano.
Participantes do evento realizaram dinâmica sobre análise de desafios e ações para a internacionalização do IFFar.
A proposta do evento convida ao desenvolvimento da resiliência cultural, à ampliação de repertórios e ao reconhecimento de que internacionalizar não é apenas enviar pessoas para outros países, mas também construir parcerias, trocas e cooperações capazes de transformar instituições, trajetórias e modos de ensinar e aprender.
Realizado no auditório da Reitoria do IFFar, em Santa Maria, nos dias 4 e 5 de dezembro, o encontro reuniu membros dos Núcleos de Ações Internacionais (NAIs), além de servidores interessados na temática, em uma programação marcada por diálogos, apresentações de experiências e debates sobre o papel estratégico da internacionalização no desenvolvimento acadêmico, científico e cultural.
A programação iniciou com o Panorama da Internacionalização no IFFar, apresentado pela assessora de Relações Internacionais, professora Janete Arnt, que abordou avanços, desafios e perspectivas estratégicas da área. Em seguida, servidores dos campi socializaram experiências já desenvolvidas, evidenciando iniciativas que têm contribuído para consolidar ações conjuntas e práticas inovadoras.
Outro momento de destaque foi a mesa-redonda “Linguagens, internacionalização e indicadores: conexões estratégicas para o desenvolvimento do IFFar”, com participação das professoras Fernanda Ziegler e Jaline Mombach, e mediação da professora Janete Arnt. O debate tratou da importância das línguas, dos processos avaliativos e dos indicadores institucionais para o fortalecimento das ações internacionais.
A palestra “Internacionalização participativa nos IFs”, conduzida pelo professor Daniel Bussolaro, diretor de Relações Internacionais do IFPR, apresentou caminhos para ampliar o engajamento da comunidade acadêmica e reforçou que o caráter coletivo é essencial para o avanço da internacionalização na Rede Federal.
Além das exposições, o encontro promoveu dinâmicas colaborativas que reuniram participantes para análise de desafios e formulação de propostas para os próximos anos. A atividade reforçou a relevância do trabalho integrado entre os campi e a necessidade de consolidar a internacionalização como eixo estratégico das atividades de ensino, pesquisa e extensão.
As discussões ao longo do evento contaram com a presença do Pró-reitor de Extensão, professor Getulio Jorge Stefanello Júnior; da Pró-reitora de Ensino, professora Patrícia Donicht; do Pró-reitor de Desenvolvimento Institucional, professor Carlos Lehn; e da Pró-reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, professora Thirssa Grando.
Falas que constroem caminhos
Durante o encontro, a professora Janete Arnt, assessora de Relações Internacionais do IFFar, destacou o estágio atual da internacionalização na instituição e as conquistas recentes da área. “Considero que avançamos significativamente. Hoje contamos com Núcleos de Ações Internacionais em todos os campi, atuando de forma ativa, engajada e com autonomia para desenvolver iniciativas alinhadas às necessidades específicas de cada unidade”, afirmou a professora.
A docente também ressaltou a atuação do IFFar em nível nacional. “O IFFar alcançou uma boa inserção no Fórum de Relações Internacionais do Conif, o qual tem mantido atuações firmes junto ao MEC para o reconhecimento da internacionalização como uma pauta estratégica e transversal nas instituições de ensino. Esses fatores demonstram um estágio de consolidação e fortalecimento da internacionalização no IFFar”.
Apesar dos avanços, Janete aponta que ainda há desafios importantes a serem enfrentados para consolidar uma cultura institucional voltada à internacionalização. “Ainda precisamos avançar no reconhecimento institucional sobre a importância e a transversalidade da internacionalização, para que ela seja compreendida como pauta estratégica das práticas acadêmicas”, destacou a professora. Para Janete, é essencial o engajamento de toda a comunidade acadêmica. “Tanto daqueles que já executam ações quanto dos que demonstram interesse, para que participem ativamente e contribuam para consolidar uma verdadeira cultura institucional de internacionalização”.
Durante o evento, a professora também compartilhou as prioridades da Assessoria de Relações Internacionais para os próximos anos, com foco especial no fortalecimento dos NAIs. “Durante o 3º Encontro de Internacionalização, definimos algumas prioridades para os próximos anos. Entre elas, destacam-se: a busca por um orçamento fixo destinado à internacionalização no IFFar, a revisão e maior presença das línguas nos PPCs, o reconhecimento institucional da internacionalização como pauta estratégica, e a atualização das normativas que orientam as ações internacionais”, explicou docente.
Janete também enfatizou os impactos que a internacionalização tem promovido nas dimensões do ensino, da pesquisa e da extensão no IFFar. “A internacionalização tem impactado o ensino pela ampliação do ensino de línguas e pela integração de perspectivas internacionais nos currículos. Na pesquisa, contribui para qualificar a produção científica por meio de parcerias e projetos conjuntos com instituições estrangeiras. Já na extensão, fortalece estágios no exterior, convênios e ações colaborativas internacionais. Esses avanços tornam o IFFar mais conectado e preparado para atuar em uma perspectiva global”.
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