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Notícias IF Farroupilha

IFFar promove saúde mental para 600 adolescentes de Panambi

Publicado em Sexta, 12 de Dezembro de 2025, 16h12 | por Secretaria de Comunicação | Voltar à página anterior

O projeto de extensão “Interfaces entre Saúde Mental e Educação” disponibilizou espaços de diálogo e acolhida para cerca de 600 adolescentes alunos do IFFar, do Partiu IF e de uma escola municipal de Panambi. A ação foi desenvolvida entre abril e novembro deste ano.

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Foto: projeto de extensão promove rodas de conversa sobre saúde mental entre estudantes de Panambi

O Projeto Interfaces entre Saúde Mental e Educação é promovido por servidores e estudantes do Campus Panambi. O objetivo da ação é criar espaços seguros de diálogo e acolhida para estudantes, abordando temas relacionados à saúde mental e aos desafios do cotidiano escolar.

A iniciativa utiliza a técnica de Roda de Conversa, instrumento próprio da psicologia escolar, como forma de promover acolhimento, escuta ativa e discussão sobre assuntos relevantes como raça, gênero e religião. Esses encontros proporcionam espaços de escuta necessários para que os adolescentes possam lidar com suas vivências emocionais e sociais.

As rodas de conversa ocorrem quinzenalmente, durante o intervalo do meio-dia no Campus Panambi. Também são realizadas atividades em uma escola municipal próxima, no período regular de aulas. A ação é voltada a alunos de ensino médio do IFFar e do ensino fundamental da Rede Pública, incluindo estudantes do programa Partiu IF.

O projeto de extensão é coordenado pela psicóloga do Campus Panambi Solange Esther Koehler. A ação também conta com a participação da também psicóloga do IFFar Raquel de Wallau e da relações públicas Justina Franchi Gallina. Participam ainda da iniciativa um estudante bolsista e três voluntários.

 

Projeto integra saúde emocional ao cotidiano escolar

Alunos participantes do projeto afirmam que por meio do Interfaces entre Saúde Mental e Educação, o IFFar contribui para a melhoria da qualidade de vida dos estudantes, reduzindo sintomas de ansiedade e fortalecendo redes de apoio emocional no ambiente educacional.

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Foto: além das rodas de conversa, o projeto promove outras atividades, como oficinas de meditação 

Kaue Silva Magalhães é estudante do segundo ano do técnico em Informática do Campus Panambi e bolsista do projeto de extensão. Kaue acredita que “a necessidade de cuidar da saúde mental nunca foi tão evidente”, em razão de desafios pessoais, profissionais e acadêmicos. Outra dificuldade, para ele, é que a saúde “mental ainda é cercada de estigma e preconceito”.

É justamente esta a importância das rodas de conversa, que possibilitam a discussão de pautas sociais e problemas do cotidiano dos estudantes. “Ao compartilharem experiências individuais, eles identificaram-se com as histórias dos outros e aprenderam a ouvir de forma acolhedora, sem julgar, criando um espaço mais humano e igualitário”, conta o estudante do técnico em Informática.

Ao abrir as portas para as questões emocionais e sociais dos estudantes, o IFFar mostra-se um espaço de escuta e acolhimento. “É fundamental que conversemos sobre saúde mental todos os dias, pois nunca sabemos o que o outro está enfrentando. Além disso, ao proporcionarmos um ambiente seguro para discutir sobre nossos sentimentos e crenças, descobrimos que a educação e a sala de aula vão além da teoria”, encerra Kaue.

Schaiany Montagner é aluna do técnico em Química do Campus Panambi e participa voluntariamente do projeto de extensão. Ela explica que a ideia do projeto surgiu da percepção de que a saúde mental influencia diretamente no desempenho, na permanência e no bem-estar dos colegas no ambiente escolar. “Hoje, o projeto já é reconhecido como um espaço de acolhimento e construção coletiva, fortalecendo os vínculos entre educação e saúde mental”.

“O projeto nasceu com o objetivo e promover ações que integrem o cuidado emocional ao cotidiano escolar”, diz Schaiany. Além das rodas de conversa, as atividades desenvolvidas pelo projeto, de acordo com a estudante, incluem oficinas práticas com técnicas de relaxamento, organização de rotina e escuta ativa, além de parcerias com profissionais da saúde para ampliar o acesso à informação e apoio psicológico.

Secom – com informações da coordenação do projeto e da Proex

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