Mostra Acadêmica Integrada (MAI) apresenta nova marca
A marca foi criada por um egresso do técnico integrado em informática

O coordenador de pesquisa do IFFar – Campus Júlio de Castilhos, Anderson Saldanha Bueno apresentou a nova marca da Mostra Acadêmica Integrada (MAI) em reunião realizada com a equipe diretiva no mês de junho. A marca está disponível na página de inscrições da mostra e no material de divulgação e será apresentada ao público da MAI na abertura do evento.
A nova marca foi criada por Ramon Nascimento Dill, egresso do técnico integrado em informática e teve inspiração na bromélia, a Dyckia strehliana, espécie única da região de Júlio de Castilhos. A espécie de bromélia foi descoberta por Rodrigo Corrêa Pontes e seu grupo de pesquisa na UFSM, às margens do rio Toropi, próximo à antiga Usina de Quebra Dentes. Rodrigo foi professor substituto de campus Júlio de Castilhos entre 2024 e 2025.
Ramon conta que conversou com o professor Anderson, que solicitou a criação da marca. Eles perceberam que a MAI não tinha uma marca própria e mudava todo ano conforme a temática e foram pensando juntos, começaram várias ideias e as abandonaram até que chegaram em um “símbolo que a gente julgou que seria uma coisa muito especial de representar pra MAI, por se tratar de uma descoberta de um professor do Instituto Federal Farroupilha, do nosso campus, do professor Rodrigo, que foi a descoberta dele da espécie da bromélia, da Dyckia strehliana, que é o gravatá das pedras”, disse Ramon. Ele continua “essa bromélia, que é uma espécie endêmica da nossa região, natural daqui, só ocorre aqui em todo o mundo, na nossa região, só ocorre aqui essa espécie e é criticamente ameaçada de extinção.”
Sobre a marca, o egresso destaca que resumidamente foi isso, mas envolveu meses de trabalho nessa construção. O símbolo vem do gravatá das pedras; a paleta de cores tem um turquesa, não exatamente o verde da planta, mas faz sentido com o que está representando, tem ainda o laranja que também é uma referência à planta. Tanto no desenho como na fonte, Ramon buscou formas mais arredondadas. “Tudo isso para ter essa percepção no subconsciente do público, dos estudantes, dos servidores, qualquer pessoa que tiver contato com a marca, vai ter essa impressão de que é uma coisa amigável, acolhedora, as formas arredondadas trazem isso”, disse ele.
Ramon também fez a marca da Mostra de Curtas, da Feira de Ciências e do Projeto Literatura no Ar.
Saiba mais sobre a bromélia
Parátipo: BRASIL. RIO GRANDE DO SUL: Júlio de Castilhos/Quevedos, saxícola entre os dois municípios em ilha rochosa no rio Toropi, 23-VIII-2012, fl., H.M. Büneker 76, R.C. Pontes, L. Strauss & L. Witeck (HDCF 6277).
Etimologia: O epíteto específico presta homenagem póstuma à taxonomista, especialista em Bromeliaceae, Drª. Teresia Strehl, pesquisadora do Museu de Ciências da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul e autora de grande número de espécies desta família para o Rio Grande do Sul.
Fenologia: Floresce de Agosto a Novembro, frutifica de Setembro a Dezembro.
Habitat: Exclusivamente reófita, saxícola em margens rochosas basálticas de rio de fluxo rápido, formando touceiras hemisféricos de até 40 cm de altura ficando submersas em períodos de cheias.
Distribuição geográfica: A espécie foi encontrada em apenas dois pontos às margens do rio Toropi sendo, possivelmente, endêmica da região central do Rio Grande do Sul (Brasil), ocorrendo nos municípios de Júlio de Castilhos e Quevedos.
Mais informações no artigo sobre a descoberta Dyckia strehliana.
https://www.iffarroupilha.edu.br/noticias-jc/item/42665#sigProIdca0a352a3e
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