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Egressa do IFFar – Campus Júlio de Castilhos retorna à instituição para defender mestrado sobre aves amazônicas em ilhas artificiais

Publicado em Segunda, 30 de Junho de 2025, 20h02 | por Secretaria de Comunicação | Voltar à página anterior

Rayssa Tormes do Amarante, licenciada em Ciências Biológicas pelo IFFar-JC, defendeu sua dissertação de mestrado em Ecologia no campus, após realizar sua pesquisa de campo no coração da Amazônia.

 

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Rayssa Tormes do Amarante, egressa do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do IFFar – Campus Júlio de Castilhos e da especialização em Biodiversidade e Conservação do IFFar – Campus Panambi, defendeu no dia 25 de junho de 2025 sua dissertação de mestrado intitulada “Diversidade beta de aves de sub-bosque em um arquipélago de ilhas florestais artificiais na Amazônia”.

O professor Anderson Saldanha Bueno destaca que Rayssa ingressou, em 2023, no Programa de Pós-Graduação em Ecologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), o mais antigo do país na área e detentor da nota máxima (conceito 7) na avaliação da CAPES. “Sua pesquisa envolveu 12 meses de trabalho de campo, realizados entre junho e dezembro de 2023 e 2024, na Reserva Biológica do Uatumã – a maior reserva biológica do Brasil – e em áreas adjacentes ao Lago da Usina Hidrelétrica de Balbina, no município de Presidente Figueiredo (AM)”, disse ele.

Sobre a área de estudo, Rayssa explica que, antes de 1987, a região era composta por uma extensa floresta contínua. A construção da Usina Hidrelétrica de Balbina represou o rio Uatumã, afluente do rio Negro, resultando na inundação de cerca de 300 mil hectares de floresta. Os topos dos morros permaneceram acima do nível da água, formando o maior arquipélago de ilhas artificiais criadas por uma hidrelétrica no Brasil, com mais de 3.500 ilhas.

Ao longo da pesquisa, Rayssa registrou mais de 1.600 aves de sub-bosque em 32 ilhas artificiais e 5 locais em floresta contínua. Além dela, participaram do trabalho de campo na Amazônia Ivana Cardoso, egressa do IFFar-JC, e Felipe de Brum Fernandes, discente da Licenciatura em Ciências Biológicas. O estudo, orientado pela Dra. Cíntia Cornelius (Universidade Federal do Amazonas – UFAM) e coorientado pelo Dr. Anderson Saldanha Bueno (IFFar JC), investigou a influência da área e do isolamento das ilhas sobre a diversidade beta de espécies e de funções ecológicas dessas aves. A pesquisa contou com parcerias com instituições nacionais e internacionais, envelvendo INPA, UFAM, IFFar e a University of East Anglia (Reino Unido), além de apoio financeiro da British Ecological Society (Sociedade Ecológica Britânica).

A defesa ocorreu em formato híbrido, com apresentação presencial no auditório do prédio A do IFFar-JC e transmissão simultânea pela plataforma Zoom. Participaram 26 pessoas, sendo nove presencialmente e 17 remotamente. A banca avaliadora foi composta por pesquisadores de destaque: a Dra. Ana Filipa Palmeirim (Portugal), professora visitante da Universidade Federal do Pará (UFPA); o Dr. Sérgio Henrique Borges (UFAM); e o Dr. Franchesco Della Flora (IFFar JC). Após a apresentação e a arguição, a dissertação foi aprovada por unanimidade, com elogios à qualidade do trabalho desenvolvido.

“O IFFar contribuiu diretamente para a minha formação acadêmica, oferecendo não apenas um ensino de excelência, mas também oportunidades concretas de pesquisa, orientação e apoio contínuo. Foi essa base sólida, construída ao longo da graduação, que me permitiu alcançar conquistas como a especialização e o mestrado”, destaca Rayssa.

“E isso tudo só foi possível porque o IFFar é feito por pessoas extraordinárias, que realmente acreditam na formação dos alunos e nos seus sonhos. Destaco com carinho a professora Tatiana Balem, minha primeira orientadora, com quem tive meu primeiro contato com a pesquisa, e o professor Anderson Bueno, que me acompanha desde o último ano da graduação. Ele trabalha com o coração, é alguém genuinamente apaixonado pela ciência e pelo ensino, e sua empolgação e dedicação são tão contagiantes que nos inspiram a seguir pelo mesmo caminho”, completa a mestra em ecologia.

Anderson enfatiza que a defesa de Rayssa representa não apenas a conclusão de uma etapa fundamental de sua trajetória acadêmica, mas também o fortalecimento do vínculo entre o IFFar e instituições de excelência em pesquisa, como o INPA. Sua jornada inspira novos estudantes e reafirma o compromisso do IFFar com uma formação científica pública e de qualidade.

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