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Notícias IF Farroupilha

IFFar promove mesa sobre orientações em casos de violência na instituição

Publicado em Quinta, 03 de Mai de 2018, 16h38 | por Secretaria de Comunicação | Voltar à página anterior

O Instituto Federal Farroupilha promoveu uma mesa redonda sobre Orientações e Encaminhamentos em Casos de Violência nesta quarta-feira (2) no Auditório da Reitoria. O debate contou com a presença de um procurador federal e de servidores da Comissão de Ética, da Copsia e da Ouvidoria do IFFar.

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Foto: o procurador federal Milton Guilherme de Almeida falou que situações violentas podem ter origem inclusive nas Redes Sociais

Também participaram da mesa servidoras membros do Grupo de Trabalho de Elaboração da Política de Não-Violência do IFFar. O Grupo tem desenvolvido ações de sensibilização para a implantação de uma cultura de não-violência na Instituição, como o Curso de Iniciação em Práticas Restaurativas.

A mesa redonda teve o objetivo de orientar a comunidade acadêmica sobre como proceder caso ocorram estas situações. Os participantes do debate, porém, falaram também da importância de se evitar que as situações de trabalho cotidianas originem casos de violência.

O procurador federal membro da Advocacia Geral da União, Milton Guilherme de Almeida, explicou que o IFFar deve se pautar pelos princípios da administração pública. A Instituição deve, inclusive, indenizar cidadãos que sejam prejudicados pelo não cumprimento destes princípios. De acordo com procurador, é neste ponto que entra a responsabilidade do servidor.

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Foto: o vice-presidente da Copsia do IFFar, Paulo Ricardo Costa, foi o mediador da mesa-redonda

Milton disse que a violência no âmbito da Instituição pode ser praticada, por exemplo, através de assédio moral, assédio sexual e discurso de ódio nas redes sociais. A pena para estas situações pode ser a suspensão ou até mesmo o desligamento do servidor da instituição. Porém, também são utilizadas práticas de justiça restaurativa, que tentam solucionar os conflitos com maior participação de infratores e vítimas. Neste sentido, também é importante que a instituição implante políticas de prevenção à violência, como o IFFar tem feito na elaboração da Política de Não-Violência.

Servidores do IFFar defendem foco na prevenção de conflitos

A professora Marcela Sampaio, integrante do GT de Elaboração da Política de Não-Violência do IFFar, também participou da mesa redonda. Marcela é membro do Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual (Nugedis) do Campus Júlio de Castilhos. Ela relatou que os temas trabalhados pelo Núcleo geram muitas situações violentas. A partir disso, ela começou a pensar em formas não-violentas de mediar estes conflitos. "Muitos processos podem deixar de existir com mediação", disse a professora Marcela.

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Foto: Marcelo Sampaio é uma das idealizadoras das práticas de não-violência no IFFar

Para o professor Otacílio Motta, representante da Comissão de Ética do IFFar, o foco do trabalho deve ser a prevenção. Ele explicou que a Comissão trabalha com o objetivo de evitar que os conflitos acabem se tornando processos. Otacílio acredita que o caminho para isso é o diálogo.

Também participaram da mesa os servidores Paulo Ricardo Costa, secretário de Governança e vice-presidente da Comissão Permanente de Sindicância e Inquérito Administrativo do IFFar (Copsia), Adriana Netto, ouvidora do IF Farroupilha, e a professora Liliana Souza de Oliveira, membro do Nugedis do Campus São Vicente do Sul e do GT de Elaboração da Política de Não-Violência do IFFar.

Conheça os Setores do IFFar envolvidos na solução de conflitos

Todos os participantes da mesa-redoda defenderam a prevenção como melhor forma de evitar situações de violência na Instituição. Por outro lado, eles também admitiram que estas situações podem ocorrer e orientaram aos prejudicados que busquem formas institucionais de solucionar os problemas.

O IFFar possui três setores diretamente envolvidos nestas situações: a Copsia, a Comissão de Ética e a Ouvidoria.

  • A Comissão Permanente de Sindicâncias e Inquéritos Administrativos (Copsia) tem como finalidade responsabilizar-se pelas atividades de controle interno em âmbito disciplinar, prevenindo e apurando irregularidades por meio da instauração e condução de procedimentos correcionais. Saiba mais aqui.
  • A Comissão de Ética tem por finalidade dar os devidos encaminhamentos, no âmbito institucional, a denúncias, representações, reclamações referentes a conduta ou postura ética dos servidores da Instituição. Saiba mais neste link.
  • A Ouvidoria é encarregada de viabilizar a comunicação entre a comunidade (acadêmica ou externa) e as instâncias administrativas e pedagógicas do IFFar, visando à melhoria dos processos institucionais. Ela recebe as manifestações (solicitações, sugestões, reclamações, denúncias e elogios) dos cidadãos, analisa, orienta e encaminha às áreas responsáveis. Saiba mais neste link.

Secom

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