IFFar leva alunos a Caçapava do Sul em imersão técnica sobre turismo e patrimônio
A viagem integrou teoria e prática em uma das cidades históricas do estado, ampliando vivências sobre destinos consolidados e em desenvolvimento.

Visita técnica reúne estudantes, docentes e equipe técnica em imersão nas paisagens de Caçapava do Sul.
Alunos do curso de Tecnologia em Gestão de Turismo do IFFar - Campus São Borja realizaram, nos dias 14 e 15 de junho, uma viagem técnica ao município de Caçapava do Sul, uma das cidades mais antigas do Rio Grande do Sul, reconhecida por suas belezas naturais e importância histórica. A atividade faz parte das estratégias de ensino do curso, que busca conectar os conteúdos teóricos a experiências práticas em campo.
Coordenada pela professora Eliane Martins Coelho, com a participação dos docentes Fernanda de Magalhães Trindade e Charles Grazziotin, a viagem envolveu 25 estudantes, acompanhados também pelas intérpretes de Libras Liene Marques Miranda e Susi Mara da Silva Alves, além do monitor da CAPNE, Valdemar Júnior Lopes da Silva. A visita contou ainda com a presença da guia local Cláudia Dutra, egressa do Curso Técnico em Guia de Turismo do próprio IFFar, na modalidade EAD, que conduziu o grupo pelos principais atrativos da região.
Durante o primeiro dia, os estudantes percorreram o centro histórico da cidade, visitando locais emblemáticos como o Forte Dom Pedro II, a Igreja Matriz, a Casa dos Ministérios, a Casa Borges de Medeiros e a Casa de Cultura Juarez Teixeira. O segundo dia foi dedicado à natureza e à geologia da região, com destaque para as Guaritas, eleitas uma das sete maravilhas do estado, e para as paisagens das Minas do Camaquã, incluindo a Casa Baby Pignatari, o Saloon, a trilha da barragem João Dias e o Morro da Cruz.
Para a professora Eliane Martins Coelho, as viagens técnicas representam um verdadeiro laboratório a céu aberto. “São oportunidades de os alunos vivenciarem, na prática, tudo aquilo que escutam e estudam na teoria, em sala de aula, em diferentes disciplinas. Eles vivenciam algumas atividades como turistas, mas com um olhar crítico e profissional. Além de fazerem o que os turistas fazem, ainda conseguem observar como os trabalhadores do turismo agem”, explica.
Além da equipe docente, a viagem também deixou marcas entre os estudantes. Para Iriane Franco Lopes, graduanda do primeiro semestre do curso de Tecnologia em Gestão de Turismo, a experiência foi transformadora, tanto pessoal quanto profissionalmente. “Vivenciar na prática o que estudei em sala de aula foi espetacular. Estar em lugares diferentes, conhecer pessoas diferentes, vivenciar costumes diferentes, criar memórias, saber mais sobre um pedacinho do mundo que está a alguns quilômetros de nós é surreal”, relatou.
Ela também destacou a importância da atuação da guia de turismo local na inspiração de sua trajetória acadêmica e profissional. “O aprendizado que levarei, com certeza, é o profissionalismo e o amor pela profissão que a guia turística Cláudia demonstra. O conhecimento que ela tem para guiar com maestria, com certeza, é o que vai me motivar até o final do curso e me encaminhar para o curso de Guia Turístico”, completou a estudante.
Aspectos Históricos, Culturais e Ambientais
Eliane destaca ainda que, ao longo da viagem, os aspectos culturais, históricos e ambientais da região foram amplamente explorados com intencionalidade pedagógica. “Em vários momentos, esses profissionais explicam aos alunos o que eles precisam fazer, como chegar a uma determinada profissão ou função que estão exercendo. Então, é uma viagem diferenciada: ver como o turista se sente, mas também como o profissional age e se sente durante essas atividades”, complementa.
As viagens técnicas são previstas no Projeto Pedagógico do Curso e visam proporcionar aos acadêmicos vivências em destinos turísticos reais, fortalecendo o aprendizado sobre a estrutura e o funcionamento dos serviços e equipamentos turísticos. Segundo a professora, esse tipo de imersão também transforma o ambiente da sala de aula após o retorno. “As aulas vão ficando melhores, mais fáceis de serem compreendidas, porque se estabelece a relação da teoria com a prática com maior agilidade. Os alunos percebem o quanto isso tem significado na sua formação”, conclui.
A atividade em Caçapava do Sul reforça a proposta de uma formação integral no IFFar, aliando conhecimento técnico, vivência prática e valorização do patrimônio cultural e natural do estado como espaços formativos que dialogam com os desafios e oportunidades do setor turístico.
Secom
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