Hoje, dia 22 de fevereiro de 2019 os acadêmicos da Ledoc Ciências agrárias e Ciências da Natureza retornaram as aulas. Docentes e técnicos administrativos em educação realizaram a acolhida aos estudantes no auditório do Campus Jaguari.

O curso Licenciatura em Matemática do IFFar Campus Santa Rosa atingiu o IDD 5 em avaliação do Ministério da Educação. O IDD é um Indicador de Diferença de Qualidade entre os Desempenhos Observados e Esperados que busca mensurar o valor agregado pelo curso ao desenvolvimento dos estudantes concluintes, considerando seus desempenhos no Enade e no Enem, como medida proxy (aproximação) das suas características de desenvolvimento ao ingressar no curso de graduação avaliado. O IDD é calculado como componente do Conceito Preliminar de Curso (CPC), que combina, em uma única medida, diferentes aspectos relativos aos cursos de graduação: desempenho dos estudantes, valor agregado pelo processo formativo oferecido pelo curso, corpo docente, e condições oferecidas para o desenvolvimento do processo formativo. Todos os Indicadores são expressos em faixas, descritas em uma escala discreta crescente de valores de 1 a 5, sendo assim, o curso alcançou nota máxima, mostrando sua excelência na formação de professores de matemática para a Educação Básica.

O MEC e o INEP vêm divulgando os resultados dos Indicadores de Qualidade da Educação Superior desde outubro, a partir das avaliações do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade).  O Enade avalia o rendimento dos alunos dos cursos de graduação, ingressantes e concluintes, em relação aos conteúdos programáticos dos cursos em que estão matriculados. O exame é obrigatório para os alunos selecionados e condição indispensável para a emissão do histórico escolar. Com o resultado das provas são calculados diversos indicadores. Entre eles estão o conceito do curso e o IDD.

Com a nota 5, a Licenciatura em Matemática do Campus Santa Rosa coloca-se em segundo lugar entre os cursos de Licenciatura em Matemática dos Institutos Federais de todo o Brasil e em quinto lugar entre todas as Licenciaturas em Matemática do RS.   

Na quarta-feira (21), os acadêmicos do segundo semestre da Licenciatura em Ciências Biológicas elaboraram uma colcha de retalhos em uma atividade proposta envolvendo as disciplinas de Psicologia da Educação e Sociologia da Educação, ministradas respectivamente pelos docentes Rúbia Emmel e Alexandres José Krul.

A colcha de retalhos é uma representação simbólica das infâncias, a partir das reflexões proporcionadas por uma roda de conversa, pelo documentário “Crianças Invisíveis” e um questionário articulando as teorias em estudo.

A dinâmica teve o intuito de tematizar reflexões sobre a formação de professores no campo dos estudos psicológicos e sociológicos, a partir dos estudos da linguagem e das produções do imaginário. “A atividade proporcionou a valorização das diferenças individuais através do contato dos participantes com suas próprias identidades”, disse a professora Rúbia. “Compreende-se que o pensar humano, antes de ser racional, é simbólico feito na rede de imagens. A história tecida em retalhos é um convite para adentrar no mundo do imaginário, habitar o mundo das incertezas, a epifania de um mistério, a coisa fora do ato da percepção”.

A colcha está exposta no corredor superior do Prédio Pedagógico 1.

Os acadêmicos do 3º Semestre do Curso de Licenciatura em Computação do IFFar, participaram de uma palestra com a professora da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Drª. Jeize Batista, tendo como tema central o uso das Tecnologias Educacionais para potencializar a aprendizagem dos estudantes, em especial o software. A atividade integra a programação das disciplinas de Prática de Ensino da Computação III e Políticas, Gestão e Organização da Educação, componentes curriculares que oportunizam estudos em torno de processos possíveis para qualificar a educação no Brasil.

A palestrante realizou um relato de seu trabalho de tese de doutorado que tem como título central: “O software como ferramenta de ensino: estimulando a leitura de crianças e jovens diagnosticados com dislexia”. Ao longo de sua explanação, a pesquisadora relatou que o estudo nasceu da necessidade de investigar metodologias que contemplem práticas pedagógicas que favoreçam o trabalho de inclusão de crianças e jovens com dislexia. Explicitou igualmente que é urgente a demanda por inserção de tecnologias educacionais nos espaços escolares com o objetivo de promover aprendizagens significativas.

Nesse contexto explicitou o caminho construído para produzir e operacionalizar um software no formato de jogo educativo e as conquistas no processo de aprendizagem dos alunos com Dislexia, reconhecendo que o software favorece a interatividade e incentiva os estudantes a qualificar a acreditar no seu pleno desenvolvimento.

Participaram desta atividade a Coordenadora do Curso de Licenciatura em Computação, professora Marta Breunig Loose, a professora Eliane Felden e os acadêmicos do curso, matriculados no 3º Semestre.

As acadêmicas da Licenciatura em Ciências Biológicas apresentaram dois trabalhos no III Seminário Internacional de Educação e Intercultura, realizado entre os dias 3 e 5 de maio, no município de Três de Maio. O evento é uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e propiciou um espaço de reflexão sobre os desafios da educação na contemporaneidade.

Um dos trabalhos, intitulado “Ensino de Parasitologia através da ludicidade: uma proposta diferenciada no ensino de Ciências”, foi apresentado pela aluna Josiane Fiss Lopes, do 7º semestre. O trabalho surgiu através de uma metodologia apresentada aos alunos do Ensino Fundamental durante o seu estágio.

O outro trabalho apresentado pelas acadêmicas Josiane Fiss Lopes, Larissa Lunardi, Francieli Anelise Schmidt, Fabiani Machado, Juliane Ditz Knob, Giustina Luisa Rozek Sirena e Maiara Ilisa Fauth surgiu a partir de um projeto de extensão desenvolvido entre as alunas do sétimo semestre e da Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos do município de Santa Rosa (APADA), intitulado “A criação de sinais para facilitar o ensino-aprendizagem de alunos surdos na disciplina de Biologia”.

Ambos os trabalhos foram orientados pela professora Daniela Copetti Santos, em parceria com as professoras Luciane Carvalho Oleques e Michele Santa Catarina Brodt. No trabalho sobre a criação de sinais, as intérpretes de libras Juliane Oberoffer Santos da Rosa e Maria Caroline Schnorr Meinerz também colaboraram.  

Nos dias 06 e 12 de março, os alunos das licenciaturas em Ciências Biológicas e Matemática foram desafiados a criar todo o processo legislativo, da ideia, análise até a sanção de um Projeto de Lei fictício. Esse exercício de criatividade aconteceu em sala de aula, dentro da disciplina de Políticas, Gestão e Organização da Educação, ministrada pela professora Rose Oliveira Lunardi, e resultou na filiação dos estudantes aos partidos como: Partido Ambientalista Social (PAS), Partido da Biologia Liberal (PBL) e Partido dos Estudantes Democráticos (PED). Também fundaram o PAU BRASIL (Partido da Ala Universitária) e Partido dos Estudantes de Matemática (PEM). Com esse desafio, os estudantes conseguiram observar na prática todo processo de construção de uma lei. 

Para a professora Rose, a formação acadêmica voltada para a criatividade, principalmente nas licenciaturas, contribui tanto para a construção de professores críticos e envolvidos socialmente, quanto para o desenvolvimento da expressão criativa de seus futuros alunos da educação básica. 

Nos dias 17 e 18 de novembro aconteceram os Seminários de Socialização dos projetos de PPI (Prática Profissional Integrada) e PeCC (Prática enquanto Componente Curricular) das turmas do curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal Farroupilha – Campus Panambi. Nesses seminários os alunos de todas as turmas compartilharam as experiências vividas ao longo do semestre fazendo intervenções em diferentes espaços formais de ensino (escolas da região e no próprio Campus) e espaços não formais de ensino (entidades filantrópicas).

As práticas de PPI e PeCC são projetos interdisciplinares desenvolvidos pelos alunos ao longo dos semestres e tem como objetivo principal o desenvolvimento de processos investigativos relacionados ao mundo de trabalho dos discentes englobando atividades de ensino, pesquisa e extensão voltadas para o ensino de Química. Esses projetos são orientados por docentes que articulam as práticas desenvolvidas pelos alunos a partir de temáticas que os discentes propõem e que estejam relacionadas as disciplinas do semestre.

De acordo com a Coordenadora do Curso de Licenciatura em Química, Anna Maria Deobald, “Essa prática vem ao encontro da concepção curricular do curso, que tem como premissa a articulação entre a formação acadêmica e o mundo do trabalho, possibilitando a integração entre os conhecimentos construídos nas diferentes disciplinas do curso com a prática real docente, propiciando a ampliação do diálogo entre as diferentes áreas de formação”.

A Coordenadora do Curso e os docentes orientadores parabenizam os alunos que se dedicaram muito durante o ano todo para obterem gratificantes resultados.