Com o tema “Integrando a profissão do biólogo com práticas ecológicas”, a Semana Acadêmica do curso de Ciências Biológicas iniciou com palestras sobre legislação e as possibilidades de atuação do biólogo no licenciamento ambiental. Na manhã de hoje, 22/05, Juliana Felden, da Ciliar Consultoria Ambiental, falou sobre “Legislação Ambiental”, e Adelita Maria Rauber, apresentou um Estudo de caso pela mesma empresa. A segunda palestra da manhã ficou a cargo de Alexandre Hüller, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, e abordou “A atuação do biólogo no Licenciamento Ambiental”.

 As atividades da Semana Acadêmica continuarão até quinta-feira, 25/05, sendo realizadas no turno da manhã, no IFFar – Campus Panambi. 

Entre os dias 22 e 25 de maio, no turno da manhã, serão realizadas as atividades da Semana Acadêmica do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, do IFFar – Campus Panambi. O evento contará com palestras sobre Licenciamento e Legislação Ambiental, efeitos dos agrotóxicos sobre o meio ambiente, controle biológico, biotecnologia, além de contar com duas opções de minicursos. As atividades serão no turno da manhã, com exceção do minicurso sobre “Educação Ambiental”, que ocorrerá nos turnos manhã e tarde.

O público externo interessado em participar poderá se inscrever via e-mail, com Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O custo é de R$20,00 para todo o evento e as inscrições devem ser realizadas até 16 de maio. 

Dois projetos destinados à ampliação da prática pedagógica de alunos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Instituto Federal Farroupilha – Campus Panambi são aplicados em três escolas municipais.

Os projetos “Formação docente e o Ensino de Ciências da Natureza: elaboração de material didático para os anos iniciais”, coordenado pela professora Fabiane Beck Pires, e o projeto “Guia paradidático para inicialização da educação ambiental nas séries iniciais”, coordenado pela professora Caroline Leuchtenberger, visam desenvolver a percepção e os cuidados com o meio ambiente por meio da condução de atividades a partir de materiais didáticos e paradidáticos. Os materiais paradidáticos utilizam-se de aspectos mais lúdicos que os materiais didáticos, proporcionando um aprendizado eficiente, do ponto de vista pedagógico, mas de forma mais lúdica.

Dentre as estratégias já utilizadas em sala de aula destacam-se a criação de oficinas didáticas por temas, as quais englobam jogos de pescaria, jogo da memória, jogo do stop e jogos de trilhas sobre tabuleiro, cujas “peças” são os próprios alunos. Todos abordam os cinco principais aspectos elencados como problemas ambientais no município, a partir de entrevistas realizadas com habitantes locais: lixo, poluição, agrotóxicos, desmatamento e caça. Os jogos são elaborados a partir de materiais com baixo custo, como caixas de papelão, tecido em TNT e tinta guache, o que permite que os jogos sejam replicados pelos professores da escola para outros conteúdos e disciplinas. Ao final de cada atividade de educação ambiental em sala de aula, a atividade de reforço da aprendizagem ocorre através da ilustração do que mais chamou a atenção durante a prática executada. Os desenhos constituirão parte do livro digital (e-book) sobre os projetos, que será lançado posteriormente.
Os projetos de ensino estão em desenvolvimento desde o 2º semestre de 2016 e já atenderam mais de 250 crianças, entre o 1º e 5º ano do ensino fundamental, das escolas municipais Princesa Isabel, Dona Leopoldina e Hermann Faulhaber. De acordo com Keiti Neumann, aluna do 3ª semestre de Ciências Biológicas e bolsista de um dos projetos, “Ensinar as crianças sobre educação ambiental e os cuidados necessários com meio ambiente auxilia na formação de uma geração que crescerá com a consciência ambiental de cuidar do que é nosso”.

A receptividade de docentes nas escolas onde os projetos estão sendo desenvolvidos tem repercutido positivamente nas instituições por serem temas pouco trabalhados em sala de auls. Além disso, algumas práticas como o descarte correto do lixo e o cuidado com o entorno das escolas já é perceptível entre os participantes das aulas de educação ambiental.

Os projetos contam com a participação de Larissa Xavier e Keiti Angélica Neumann como bolsistas, e Giovana Sarturi, Vinicius Teribele, Gabrielle Roque e Eduardo Richter, como voluntários. Todos são acadêmicos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do IFFar – Campus Panambi.

Entre os dias 24 e 27 de janeiro estará aberto o prazo de inscrições para o Processo Seletivo dos cursos superiores do Campus Panambi do Instituto Federal Farroupilha. As inscrições devem ser realizadas via Sistema de Seleção Unificada (Sisu - MEC), onde o candidato deverá informar o resultados obtidos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), referente ao ano de 2016.

O candidato poderá se inscrever em até 2 (duas) opções de vaga, especificando, em ordem de preferência, as suas opções de cursos e a modalidade de concorrência, podendo optar por concorrer às vagas reservadas em decorrência do disposto na Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012; às vagas destinadas às demais políticas de ações afirmativas adotadas pela instituição ou às vagas destinadas à ampla concorrência.

Cada curso possui pesos e notas mínimas na avaliação do ENEM, que os candidatos devem observar no Termo de Adesão ao Sisu do Instituto Federal Farroupilha, disponibilizado no site da instituição.

Informações adicionais podem ser obtidas em http://iffarroupilha.edu.br

No dia 21 de outubro estudantes e professores dos cursos Técnico em Controle Ambiental, Licenciatura em Química e Licenciatura em Ciências Biológicas do Instituto Federal Farroupilha – Campus Panambi realizaram uma visita técnica na Central de Triagem e Compostagem e Aterro Sanitário de Resíduos Sólidos Urbanos de Panambi. A atividade foi realizada em conjunto com representantes do Conselho Municipal do Meio Ambiente (CMMA).

Na oportunidade, o CMMA realizou uma vistoria do local, acompanhada por um funcionário que atua no local. De acordo com Josiane Pillar Hinning, presidente do CMMA e docente do IFFar – Campus Panambi, “é preocupante a quantidade de resíduos que chegam até o local e não conseguem ser reciclados, tendo em vista a capacidade das esteiras e também a defasagem da equipe que trabalha no local”.  De acordo com a avaliação do CMMA, a vida útil das células do aterro também já está superada, pois os resíduos do interior do município também vem para o aterro.

A atividade prática colaborou para a formação dos alunos no sentido de observar o quanto o lixo que produzimos afeta o meio ambiente e que, por isso, devemos estar atentos à produção de resíduos e, principalmente, ao seu correto descarte.