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Mulheres no Comando - Entrevista com a Diretora-Geral do Campus Santo Augusto

Publicado em Quarta, 22 de Março de 2017, 17h23 | por Secretaria de Comunicação | Voltar à página anterior

Série de entrevistas com mulheres que estão à frente do Instituto Federal Farroupilha. Confira a quinta da série, com a Diretora Geral do Campus Santo Augusto, Verlaine Denize Brasil Gerlach.

No Instituto Federal Farroupilha, temos servidoras que desempenham funções de gestão na Reitoria e nos campi, sendo responsáveis por liderar grandes equipes e por tomar decisões importantes sobre o desenvolvimento da instituição.

Para que essas mulheres sejam ainda mais conhecidas e valorizadas – já que as identidades precisam ser narradas para serem reconhecidas e, assim, respeitadas, durante este mês de março apresentamos uma série de entrevistas.

Você vai entender por que essas mulheres conquistaram papéis de destaque, o que significa para elas estar à frente de um cargo de gestão e se, na opinião delas, a questão de gênero influencia no ambiente de trabalho.

A  quinta entrevista da série é com a Diretora Geral do Campus Santo Augusto, Verlaine Denize Brasil Gerlach.

A série "Mulheres no Comando" é uma das ações que compõem o especial Mês da Mulher no IFFar. 

 

 

1-    Verlaine.jpg

 

Nome: Verlaine Denize Brasil Gerlach, Diretora Geral do Campus Santo Augusto

 

Data da posse:  1º mandato: 04/12/2013 - 2º mandato: 02/12/2016

 

Função antes de ser DG:  Técnica Administrativa em Educação - cargo de Administradora. Também exerci as funções de Coordenadora de Desenvolvimento Institucional, Coordenadora de Infraestrutura e Projetos, Coordenadora Geral de Administração e Planejamento e Diretora de Administração.

 

O que motivou a se candidatar/ a aceitar o convite para assumir um cargo de gestão na Instituição?

O que me motivou a me candidatar no primeiro mandato foi o desejo de contribuir de forma mais efetiva no desenvolvimento do Campus Santo Augusto, realizando ações para que o mesmo se consolidasse como referência em oferta de ensino público, gratuito e de qualidade. Já para o segundo mandato, o que me motivou a me candidatar novamente foi o desejo de dar continuidade às ações iniciadas no primeiro mandato, podendo citar, a execução dos projetos de ampliação estrutural do campus (construção do novo prédio de biblioteca, urbanização, prédio de salas de aula, entre outros), a ampliação da inserção do campus junto à comunidade externa fortalecendo as parcerias, o trabalho para o crescimento permanente do campus, administrando e buscando recursos para manter constante a revitalização de sua infraestrutura, a atuação ativa para a expansão da oferta de cursos em todas as modalidades de ensino e, o mais importante deles, a primazia pela educação de qualidade, fortalecendo o ensino de forma integrada com a pesquisa, a extensão e a produção, a fim de qualificar as ações educativas, estimulando a produção acadêmica e aproximando a comunidade externa.

 

Quais os benefícios de ser mulher ao assumir o cargo de gestora? Quais os principais desafios? 

Acredito que os benefícios de ser mulher na condição de gestora é o fato de a mulher conseguir manter o foco na essência de suas atividades. Por ser na maioria das vezes muito organizada, comunicativa, flexível, intuitiva, perceptiva, persistente, sensível e cautelosa, consegue interagir com todos os colaboradores, possibilitando que os resultados esperados aconteçam de forma mais rápida e eficiente. A mulher possui uma habilidade maior de influenciar e engajar as pessoas, visualizando a instituição como um todo. Ela é mais dedicada e comprometida. Consegue gerenciar conflitos com mais agilidade.        

A condição de gestora, embora possuo formação em administração e especialização em gestão de pessoas, também me oportunizou ressignificação, maturidade profissional, experiência, enfim, a cada dia percebo que me torno uma profissional melhor, mais preparada e qualificada para superar os desafios e transformá-los em oportunidades.

Os principais desafios enfrentados é a harmonização de toda a responsabilidade profissional com a família. Dar conta da casa, da família, de tudo estar a contento. Encontrar um equilíbrio para ter qualidade de vida.

 

Você já ouviu alguma frase machista a respeito de seu cargo profissional? como você reagiu e/ou costuma reagir? 

Nenhum.

 

Você acha que é mais fácil para um homem ocupar um cargo de gestão do que para uma mulher? Por quê?

Penso que sim. A mulher traz consigo a responsabilidade de conciliar a vida pessoal com a profissional e de fazer as duas coisas bem feitas, não abrindo mão de uma coisa ou outra.

 

O que falta para mais mulheres conquistarem posições de destaque no mercado de trabalho? 

Na minha opinião, falta atitude. Cabe à mulher o "poder" de escolha, sem deixar de ter a consciência de seus direitos e deveres como cidadã. Escolher ser independente social e emocionalmente, ter liberdade em escolher como quer viver, trabalhar, estar e ser. Apesar dos avanços em relação às discriminações enfrentadas ao longo dos anos em relação a sua participação no mercado de trabalho, muitas mulheres enfrentam um "segundo turno" de trabalho em casa. É difícil conciliar a vida pessoal com a profissional sem ter um núcleo familiar bem estruturado.

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